
Escondi-me nas palavras. Perante as palavras, disseste-me: - Amor Amor, sem me aperceber. Dancei na estrada, no arrail dos alienados Entre o infinito e a insignificância Foi morrendo aos poucos. E pedi-te um beijo, agarrei a tua mão. Paramos no tempo, Para que o tempo não pare. E quando me apercebi. a noite era só mi. Despertaram os desejos E rolaram beijos Colados ao corpo, Perdido no chão. Sonhei que os dois fossemos Um. Parei no tempo, para o que tinha te dar, Põe o teu corpo no meu e deixa a noite acabar. Então de um fez-se dois E o tempo depois Foi tão pouco para viver, Põe o teu corpo no meu, sente o meu a amanhecer. Enrolarei um charro que fumara-mos a dois, Revivendo o prazer, Que nunca vira depois. Bebe-mos nos olhares, nos lugares de veneno, nas paredes do teu quarto O mundo é tão pequeno. Partirmos de utraleve, a velejar pela montanha, encantados com as estrelas, despistando a vontade de dar-mos as mãos, os corpos, os lábios e carne também. A 100 à hora, ninguém nos vai vencer. Ninguém!!! Paramos o mundo, numa rua qualquer, num abraço sereno. Sem ninguém se aperceber... E quando nos aperceberemos: A noite será só nossa, mataremos os desejos Volverão beijos, fixados ao corpo, Perdidos na noite tu eu…
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